VOLCON FIJI PRO 2012: COMEÇA A AÇÃO EM CLOUDBREAK


TAVARUA NÃO DECEPICIONA, MAS ELITE EXTRAI O MELHOR DO PICO.
Alejo Muniz muito entocado e levando a bateria com uma nota 8,60.
Em ondas em transformação, em torno de 8 pés – 2,5 metros – no pico de Cloudbreak, Tavarua, Fiji, todos os Tops do WCT fizeram sua estréia e mesmo em condições um pouco adversas do pico, mostraram grandes performances.

O dia começou em boas condições com uma nota 9,00, na segunda onda do Sul africano Jordhy Smth, numa bateria, praticamente, sem oponentes, o qual mandou o americano Brent Simpson e o Havaiano Fred Patacchia para a repescagem.
A organização do evento caprichou para a volta do Volcon fiji Pro 2012.
Na bateria seguinte, o australiano Josh Kerr, se contundiu numa de suas ondas, e abriu caminho para o americano C.J. Hobgood avançar direto para a 3ª fase. Mas, Kerr, ainda vai ter enfrentar Patrick Gudauskas na 2ª fase, se conseguir se recuperar da lesão.

Na 3ª bateria, o americano Damien Hobgood não tomou conhecimento do compatriota Taylor Knox e o australiano Taj Burrow, mesmo Knox tendo oferecido certa resistência no final da bateria.
Adriano de Souza cavando e indo para a 3a. fase.
O tantas vezes campeão, Kelly Slater, não esperava perder logo na primeira bateria do evento. Muito menos, ficar doente um dia antes do início do campeonato. Liderou a bateria até pouco mais da metade, não contando com uma nota 9,27 e outro 8,27 do convidado da Volcon, Mitchel Coleborn. Kelly vai ter que superar novamente o australiano Kay Otton se quiser avançar para a terceira fase.

Adriano de Souza venceu com facilidade a saiu bateria sem notar a presença do australiano Bede Durbrige e o catarinense Willian Cardoso. Willian agora tem que vencer Bede na repescagem pra avançar para próxima fase em Fiji.
O Wild Card Mitchel Coleborn pegando um tubaço e mandando Slater para a repescagem.
Raoni não viu o ‘Ozzie’, Joel Parkinson, passar direto para próxima fase, indo direto para repescagem com o local wild card do evento, o fijiano, Iseu Tocovu.

Na 8ª bateria, o australiano Mick Fanning, atropelou seus compatriotas, Matt Wilkinson e Adrian Bucham, tirando um tubo que lhe valeu 9,33.
O Wild Card local, Isei Tocovu, mostrando como é um drop perfeito em  Cloudbreak.
Na 9ª bateria, Miguel Pupo, mesmo com um 8,50, precisava de ‘apenas’ uma nota boa/excelente (7,38), para barrar o havaiano J.J. Florense, que está solto no reef de Tavarua. A onda não veio até o minuto final de bateria e Pupo disputa a repescagem do evento.

Já Heitor Alves fez fila, mesmo com uma média baixa (8,70) na bateria, mandou o australiano Julian Wilson e o havaiano Kolohe Andino, para a repescagem. As condições do mar já começavam a apresentar diferença em relação ao início do evento, prejudicando a performance de vários atletas.
Mick Fanning lá dentro de Cloudbreak.
Gabriel Medina não se encontrou nas difíceis condições de Cloudbreak, neste momento do evento, e agora espera pelo sul africano Travis Logie para disputar a repescagem. O Frances Jeremy Flores venceu de ponta a ponta esta 11ª. Bateria.

Na última bateria desta 1ª fase do Volcon Fiji Pro 2012, Alejo Muniz procurou e achou duas ótimas notas para as condições do mar naquele momento. Um 8,60 – num tubo animal - e um 6,67, notas estas, que mandaram direto para a repescagem, nada menos que, o australiano Adam Melling e o sul africano, Michel Bourez. Alejo pode ser considerado a maior surpresa desta primeira fase, mesmo sabendo de seu potencial. Soube se colocar nas melhores sessões da onda, e sem hesitar, pôs pra dentro na hora certa.
Willian Cardoso mostrando é possível outras manobras, além de tubos, em Cloudbreak.
A expectativa é que o evento tenha a sua segunda fase neste domingo e os organizadores pretendem aguardam por um swell que irá entrar nesta semana ainda. A previsão é de ondas de mais de 12 pés para cloudbreak, com ventos e swell encaixando na bancada.

Por Eduardo Rosa

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